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Puente de Palmas
Levantado sobre outra ponte, anterior a essa, datada de 1460 e destruído por uma forte cheia do rio em 1545, a actual ponte foi concluída em 1596, sendo o Rei da Espanha Felipe II e o governador de Badajoz D. Diego Hurtado de Mendoza.Até o construído no século XV, a cidade tinha carência de ponte, realizando-se a travessia do rio por meio de barcos ou aproveitando os vaus em tempo praticável. A erguida a finais do séc. XVI é, basicamente, a mesma de nossos dias, tratando-se de uma obra de carácter herreriano, solidamente fabricado em pedra. Devido a diferentes estragos ocasionados pelo rio em diferentes épocas, foi preciso submetê-la a sucessivas reparações para manter-la em funcionamento. Em 1603, reinado já de Felipe III, uma grande cheia do Guadiana destruiu 16 dos seus 24 mananciais, motivando sua pratica reconstrução. O que se sabe sobre tal reparação é através de umas inscrições, já desaparecidas, segundo as quais os trabalhos se desenvolveram entre 1609 e 1612 e consistiam em “Tirar todos os cimentos, fazer treze pilares, seis arcos e outras coisas”, sendo o corregedor da cidade D. Fernando Ruiz de Alcalón. Em 1833 a ponte voltou a ser reedificada. Nessa ocasião as obras se executaram sobre os planos do engenheiro José María Otero, baixo a direção do arquiteto Valentín Falcato, sufragando-se os gastos, por ordem real, mediante uma divisão de custos entre toda a província. Então foi quando se colocou a grade de ferro que ainda pendura. No principio deste século colocaram os andaimes centrais e os parapeitos de separação dos pedestres por causa da instalação dos trilhos do bonde de cavalos que ia à estação de trem. Sobre o estribo do primeiro arco se mantiveram sendas placas que indicam o enorme nível alcançado pelas águas nas cheias de 1758 e 1828 quando a ponte ficou coberta por completo e que foi a causa dos danos reparados. Ainda é possível ver placas indicando esse incrível nível, existentes na Porta de Palmas e outros lugares da cidade. Todas essas remodelações não deixaram de refletir na ponte cujos arcos, manaciais, pilares, contrafortes e quebra-mares apresentam formas e materiais correspondentes a diferentes épocas e estilos. Primitivamente a construção constava 28 manaciais sendo que actualmente são 32 que apresenta. Sua aparência é reta com uma pequena elevação que apresenta até a sua parte central, alcançando em total quase 600 metros. A importância estratégica da obra fica sublinhada pelas fortificações e defesas dispostas em seus extremos. Os pecuaristas transumantes chamaram tradicionalmente a ponte de Palmas de Ponte Bobo, porque jamais se cobrou o direito por atravessá-la.   

 

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